Seda bizantina é a designação dada à seda produzida no Império Bizantino desde o século IV até à queda de Constantinopla em 1453.
A capital bizantina, Constantinopla foi o primeiro centro de tecelagem da Europa. A seda era muito importante para a economia bizantina, sendo usada pelo Estado como meio de pagamento[1] e de diplomacia. A seda em bruto começou por ser importada da China e tecida em finos tecidos que se vendia a preços elevados em todo o mundo. Mais tarde, foram contrabandeados bichos-da-seda para o império e o comércio de seda do Extremo Oriente por via terrestre diminuiu gradualmente de importância. Depois do reino de Justiniano (r. 525–567), a manufatura e venda de seda tornou-se um monopólio imperial, sendo a seda produzida em fábricas imperiais e só era vendida a compradores autorizados.[2]
As sedas bizantinas destacavam-se pelas suas cores brilhantes, pelo uso de fio de ouro e por padrões intricados cuja complexidade pictórica se aproximava da dos bordados em tecido produzido em teares.[3] Bizâncio dominou a produção de seda na Europa desde a Alta Idade Média até ao estabelecimento da indústria de tecelagem de seda italiana no século XII e da conquista e desmembramento do Império Bizantino pela Quarta Cruzada em 1204.
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